Conhecido pelos seus vídeos motivacionais, André Duarte trabalha agora, através do mundo digital, a área do desenvolvimento pessoal, onde ajuda centenas de pessoas a atingir a melhor versão delas mesmas. Em resposta às 10 Perguntas improváveis da Magafone, o jovem fala-nos do crescimento fora da zona de conforto, do colo das suas pessoas nos momentos difíceis e de como, num mundo ideal, gostaria de jantar com o artista único que foi Freddy Mercury.
1. O que é viver em pleno?
Para mim, a vida é uma jornada de algumas décadas que vale a pena ser aproveitada. Temos uma vida, estamos a viver num planeta maravilhoso, que por sinal é o único que abriga vida, e eu acredito que a melhor forma de retribuirmos é vivendo a nossa melhor versão. Isso significa viver uma vida em pleno, que é diferente de viver uma vida perfeita. Acredito que uma vida em pleno é uma vida que faz sentido para cada um de nós e que nos proporciona momentos de diversão e felicidade. Nem tudo vai sempre correr bem, mas essa é a piada da vida. Até porque as melhores histórias surgem sempre de coisas inesperadas e que não correram tal como estava planeado.
2. Que dom trazes contigo?
Acredito que não tenha nascido com qualquer dom, pelo menos até hoje não o descobri. Considero-me uma pessoa normal que foi desenvolvendo algumas capacidades sempre através do trabalho. O sucesso vem do treino. Assim sendo, se quisermos desenvolver alguma competência na vida, basta treinar, treinar e treinar.
3. Quando foi a última vez que fizeste algo pela primeira vez?
A última vez que fiz algo pela primeira vez foi no dia 30 de outubro de 2021, quando fiz o meu primeiro grande evento de desenvolvimento pessoal. Foi um grande desafio para mim e agora já estou a planear vários outros projetos que me vão pôr novamente fora da minha zona de conforto. Apenas fora dessa bolha é que começa o nosso crescimento.
4. O que te ampara nos dias difíceis?
A minha família e os amigos mais próximos. Tenho uma família bastante grande, mas quando se trata de amigos, estes são bem poucos. Nos dias difíceis, aquilo que mais nos apetece é estar com pessoas que nos compreendam e que, acima de tudo, não nos vão julgar. São estas as conexões que temos que alimentar todos os dias. Conexões de qualidade e profundidade e menos superficiais. A vida é sobre pessoas e sobre nos sentirmos bem e especiais ao pé dessas pessoas. Nos dias difíceis, aquilo que espero é colo e amor dos “meus”. Só isso.
5. Que objectos salvavas num incêndio?
Visto que iria ficar sem casa, porque estava a arder, e perder todos os meus pertences, salvaria o meu telemóvel para poder continuar a trabalhar na Internet e continuar a receber dinheiro, para arranjar outra casa e recomeçar a minha vida. E salvaria uns três livros para continuar a aprender alguma coisa e me distrair um pouco.
6. O que as pessoas mais te dizem?
As pessoas costumam dizer-me que tenho jeito para comunicar e que sou carismático. Tem sido uma coisa que me tenho esforçado muito para desenvolver e fico feliz por ver resultados e por notarem isso em mim. Para além disso, também me costumam dizer que sou mais baixo do que imaginam. Afinal só tenho 1,69m e o meu sonho sempre foi ter 1,90m. Partindo do facto que tenho 20 anos e não vou crescer mais, acho que é melhor abandonar esta ideia.
7. Quando te surpreendes a ti próprio?
Surpreendo-me sempre que consigo fazer algo que, num primeiro momento, achava muito difícil fazer. Não sei se surpreender é a palavra certa, pois normalmente sei que vou conseguir alcançar algo. Muitas vezes, é apenas uma questão de tempo, alinhar o foco e o plano. Ainda assim, fico sempre extremamente feliz e realizado quando cumpro um objectivo.
8. O que não suportas nem toleras?
Não tolero atitudes que possam ser desrespeitosas para comigo ou outra pessoa, assim como não tolero pessoas com algum sentimento de superioridade. Somos todos iguais por baixo dos privilégios, títulos e bens materiais, todos erramos, todos somos humanos. Não faz qualquer sentido acharmo-nos superiores a alguém. Uma vez, li uma frase que dizia ‘Se te achas mais importante que alguém, vai até ao cemitério e olha para as pessoas que também se achavam mais importantes do que os outros’. Somos tão circunstanciais, somos tão efémeros, que acredito que temos de aproveitar o tempo para viver e aprender o máximo possível.
9. Que pessoa, viva ou morta, convidarias para jantar se o sim fosse assegurado?
Convidaria o Freddy Mercury pois queria entender a mente por trás de um dos maiores artistas de sempre que o mundo alguma vez teve e vai ter. O Freddy era autêntico, visionário e entendia de pessoas; foi por estas características únicas que se tornou quem conhecemos hoje. Ainda assim, o que conhecemos é pouco e sem dúvida que nesse jantar iria aprender imenso!
10.
O que gostavas que te perguntassem?
Gostava que me perguntassem o que é que eu acho que o mundo precisa mais. A essa questão eu responderia: pessoas que se conheçam verdadeiramente a si próprias. É muito cliché, mas na maioria das vezes os clichés dizem grandes verdades. Eu acredito que se todos nós passássemos mais tempo connosco mesmos, haveria menos discussões, mais compreensão, mais empatia, mais tolerância uns com os outros, e tantas outras coisas iriam melhorar.
