Mariana Silva é a criadora da revista Breakfast in a Silk Dress, mas é também a orgulhosa dona de um “pequeno Zoo” ambulante em sua casa. Entre peixes, pássaros e cães, destaca-se a cadela Zara que chegou há três anos e lhe roubou o coração. Uma amiga para todos os momentos vaidosa e “traquinas” que quase “parece humana”.
A cadela Zara chegou em 2018, ao mesmo tempo que Bali, “uma irmã que não tinha lar”, diz a jovem Mariana Silva, conhecida pela revista de moda e lifestyle que criou, Breakfast in a Silk Dress. Amante de animais, nunca esqueceu a companheira Sissi, uma Bichon Maltês que recebeu aos 11 anos, mas que desapareceu de casa e nunca mais regressou. A raça ficou-lhe impregnada no coração e desde então já adoptou muitas cadelinhas com esta fisionomia, como a Leea, a Zara e a Bali, que acrescentaram à família “muitos sorrisos e gargalhadas”.
Mariana Silva sempre conviveu com animais domésticos, “não se lembra de algum dia ter vivido sem eles e não se imagina no futuro” a sentir esse vazio. “Os animais acompanham-nos, sabem quando estamos mal e fazem-nos rir quando precisamos”, garante. E, de facto, a criativa tem bastantes razões para sorrir porque, diz, a sua casa assemelha-se a um zoo: “um aquário cheio de peixinhos, dois pássaros, quatro labradores e três bichon maltês. E cada um com uma personalidade tão singular”, salienta.
Sofá, chá quentinho e uns latidos de alerta
Os momentos passados com a pequena Zara, conta, são “inesquecíveis”, recheados de companheirismo e brincadeira desde a altura dos beijinhos ao despertar até à hora de preparação antes de deitar. “Lembro-me de um dia estar muito triste e não conseguir parar de chorar e a Zara subiu para o meu colo e lambeu-me a cara para mostrar que estava lá para mim”, recorda Mariana Silva. Já os dias felizes são as aventuras a duas no Verão ou “os momentos pacatos do dia-a-dia”. Zara é uma cadela vaidosa, garante Mariana Silva, que gosta de cor-de-rosa e de se sentir bonita. “Mas também é traquinas e muito preguiçosa. O lugar preferido dela é o sofá e gosta de roubar chá quentinho da minha caneca. É uma cadela amorosa e estranhamente humana. Gosta de ladrar para tudo e para todos, dava um cão sinaleiro incrível”, afirma a criativa.
Sobre a falta de empatia das pessoas pelos animais, Mariana Silva acredita que há a crença generalizada que os animais têm de se saber comportar, mas “não deixam de ser animais e nem sempre sabem distinguir o que podem ou não fazer”, por muito que os donos lhes tentem ensinar. “Acho que as pessoas deviam respeitar o próximo e com próximo quer dizer todos os seres vivos. É importante que se perceba que todos os seres vivos merecem respeito e, acima de tudo, amor. Os animais não são seres inferiores, são iguais a nós. A partir do momento em que as pessoas perceberem que todos coabitamos o planeta e ninguém está acima de ninguém, o abandono certamente diminui”, realça.