Em anos de ser humano, o pequeno Bim já caminha para a meia-idade, mas nem por isso a ligação entre ele e Daniela Hanganu sofre qualquer percalço. Recentemente, Bim desapareceu e a modelo de origem moldava que cresceu em Cascais desesperou com a “casa vazia” e os apelos nas redes sociais. Afinal, diz, “tem imensa sorte” de ter um cãopanheiro assim.
Daniela Hanganu, a jovem modelo de origem moldava que se mudou para Portugal com cinco anos e ficou conhecida no mundo da moda pelos trabalhos com reputadas marcas como a Chanel, recebeu o seu cãopanheiro Bim na véspera de Natal. O motivo do presente? Salvá-lo. “Um vizinho teve uma ninhada e disse que se não encontrasse dono para os cães os iria afogar… A verdade é que foi bem-sucedido a encontrar casa para todos. Eu e a minha irmã conseguimos convencer os nossos pais, que na altura punham de parte a ideia de ter um cão, a ficar com um, talvez por ele ser tão pequenino e querido”, lembra.
Hoje, Bim já conta com 10 anos de idade, “um velhote”, mas continua a fazer as delícias da sua família. “Faz sons mesmo engraçados! Cada vez que lhe fazemos festinhas, os gemidos dele são de chorar a rir! Rimos muito graças a ele”, diz Daniela Hanganu, garantindo que todos lá em casa “têm imensa sorte” por este patudo se ter tornado o quinto elemento da família. Como momentos preferidos, destaca “dormir abraçada” ao Bim. “É o melhor urso de peluche do mundo”, confessa.
Recentemente, apanhou um grande susto quando Bim saiu num dos seus passeios habituais mas não regressou. “Nunca desapareceu por tanto tempo e quando me caiu a ficha, de que se calhar ele se tinha desorientado ao ponto de não saber voltar sozinho, comecei a ficar mesmo preocupada. Fomos à Polícia, Bombeiros, procurámos em todas as ruas. Nada disso resultou e ficámos tristes e ainda mais preocupadas com o que lhe pudesse ter acontecido”, conta, lembrando que “a casa parecia vazia como nunca antes”. Felizmente, tantas buscas e apelos nas redes sociais depois, Bim acabou por ser encontrado e regressar à casa da família que o acolheu.
Sobre este amor aos animais, Daniela Hanganu diz que as pessoas que não os têm não compreendem “o companheirismo e mimo que advém de um ser vivo tão altruísta no amor que tem para dar. Além disso, é fascinante como eles têm a sua própria personalidade e forma de ser e estar. O Bim é mesmo engraçado, teimoso e brincalhão. Damos-lhe amor e liberdade para se expressar e acho maravilhoso quando assim é, quando os seres vivos têm a capacidade de estar confortáveis no ambiente que os alberga”, afirma.