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Cláudia Pereira é A Menina do Lar e propõe ao seus clientes uma “decoração afectiva, emocional e sensorial”, indo buscar as suas memórias e eternizando-as em objectos, cores, texturas no espaço que lhes serve de abrigo no dia-a-dia. Gosta de misturar estilos, desde que não seja o minimalista e as cores neutras que vão contra a sua filosofia de vida, e usa a sua própria casa como cobaia antes de dar qualquer sugestão de decoração. A família embarca nesta aventura e a filha já começa a dar sinais de querer seguir as pisadas da mãe.

A decoração de interiores foi uma “evolução. Desde cedo, senti uma atracção muito grande por tudo o que envolve o lar. Daí, nasceu o blogue, em 2015, ao qual chamei A Menina do Lar e onde partilhava assuntos como culinária, decoração, jardinagem, etc. Depressa percebi que a maioria das publicações eram sobre decoração de interiores e comecei a entrar nesse mundo”, conta Cláudia Pereira. Desde então, conjuga duas grandes paixões, a Educação, a sua formação base em que ainda trabalha, e a Decoração de Interiores, área com estudos completados em 2019. “Vivo entre esses dois mundos porque ainda não consigo desligar-me do ensino”, confessa.

A decoração desta Menina do Lar é, no entanto, muito direccionada. Chama-lhe “decoração afectiva, emocional e sensorial” porque tudo se baseia nas memórias. “Vamos buscar as nossas memórias de vida, as nossas lembranças, e transportamos isso para dentro do nosso lar para nos podermos sentir realmente felizes. Para todo o lado que olhamos, sentimo-nos conectados, seja através de fotografias ou objectos especiais. Há uma ternura nas coisas quando sentimos que o lar é uma expansão de nós mesmos, vemos a vida de uma forma mais leve e tomamos decisões mais facilmente porque nos sentimos mais conectados”, garante.

Beber de várias inspirações

Gosta de brincar com diferentes estilos, “beber de várias inspirações”, elegendo “o natural que o estilo nórdico traz, as cores vibrantes dos estilos árabes ou o vintage” como tipos de eleição. “Vou conjugando e harmonizando as peças sem regras específicas e seguindo um slow décor. Não gosto de decorar tudo de uma vez, gosto de ter tempo para pensar e encontrar peças que me dizem algo, que por algum motivo me remetem para uma memória”, explica. A excluir, o estilo minimalista e os tons neutros. “Não quer dizer que não trabalhe com eles mas não me identifico com o estilo minimalista porque vai contra aquilo em que eu acredito, os ambientes frios, com pouca cor, muito neutros, eu não conseguiria viver numa casa assim. Preciso de alegria, de cor”, explica.

Cláudia Pereira considera “fácil” encontrar um equilíbrio entre a perspectiva da decoradora e os objectivos do cliente, basta para isso “ouvir e entender o que é pretendido”, e antes de sugerir o que quer que seja, experimenta primeiro na sua “cobaia”, a casa onde vive. “Vejo a minha casa como uma espécie de cobaia, onde tenho toda a liberdade para experimentar. Antes de propor sugestões, experimento na minha própria casa para ver se funciona. Ainda recentemente mudámos a decoração dos quartos, vou sempre mudando qualquer coisa”, afirma. A família, “que remédio”, tem de embarcar nesta aventura, mas a filha já mostra sinais de gostar deste mundo da mãe. “É o meu mundo e ao verem-me feliz embarcam e apoiam e sugerem. A minha filha às vezes entro no quarto e ela está a decorar, pega em tecidos, em fita-cola colorida e decora. É bom ver essa sensibilidade neles, o gosto por serem criativos, experimentarem, desde que não me estraguem as paredes têm liberdade para experimentarem”, afirma, sorrindo.

Open space de sala e cozinha é divisão preferida

Como espaços preferidos da casa, Cláudia Pereira destaca a sua sala e cozinha em open space, algo não muito comum na altura em que se mudaram para aquela casa há 10 anos. “Na altura ainda não se falava muito em open space, mas foi uma das coisas que sempre quis. Se eu algum dia tiver de mudar de casa, será a primeira coisa a fazer porque a cozinha e a sala são onde passamos mais tempo em família e assim consigo ver as crianças a fazer os trabalhos de casa, a conversarem, enquanto cozinho. São as minhas divisões preferidas, onde guardo mais memórias do que vai acontecendo no dia-a-dia”, refere. Se for para decorar, elege quartos de criança, onde podemos “lembrar o que nos fez felizes na infância”, e as casas-de-banho onde tem margem para experimentar “muitas coisas diferentes. Mas pedem-me de tudo: salas, terraços, varandas… Tanto decoro uma casa inteira como um pequeno espaço”, diz.

Cláudia Pereira garante que “é possível fazer algo vistoso com pequenos detalhes” e o mais desafiante é mesmo “decorar à distância. Gosto de ir aos espaços, sentir, falar com as pessoas, ver onde tenho que intervir. Já decorei à distância, mas é desafiante”, revela. A parte mais gratificante é sempre o resultado final. “Recebemos mensagens inesperadas de clientes a dizer que amaram o projecto, alguns já trabalhei neles há anos e ainda hoje recebo fotografias porque se cria uma ligação, intervimos na intimidade das pessoas. Dizem-me ‘Cláudia, comprei esta peça, fica aqui muito bem’ e é engraçado ver a evolução das casas, as pessoas acabam por criar as suas próprias memórias além do projecto apresentado”, explica. O feedback “tem sido bom” e a decoradora está entusiasmada para ver “onde vai dar”.

Cor, padrão e textura

Dicas de decoração para quem tem um especial interesse nesta área, Cláudia Pereira, que gosta da “interacção com a comunidade”, acredita que uma boa decoração “tem de ter cor, padrão e textura, tem de ser uma viagem em todos os sentidos. Tento sempre incluir estes elementos numa decoração independentemente do ambiente ou da divisão porque evocam memórias. A decoração tem de servir um propósito, causar emoção e reacção, não só para as pessoas que moram naquela casa, mas também para quem visita, para que se sintam bem e confortáveis”, salienta. E “não é preciso muita coisa”, aliás, deve pensar-se na sustentabilidade e aproveitar para “restaurar” o que já temos. “Daí dizer que não gosto de decorar tudo ao mesmo tempo, é um percurso onde tudo é possível”, diz.

Aconselha a que “façam as coisas com calma, sem pressa, e com espírito e mente aberta para o inesperado”. E se contratarem um decorador, “confiem. Como decoradora, tento sempre não pensar no que eu gostaria, mas sim no que eu acho que vai fazer o cliente feliz porque é ele que vai viver ali”, sublinha. Para o futuro, está a trabalhar na expansão deste amor à decoração de interiores com o desenvolvimento das suas próprias peças de decoração, pequenas mais, certamente, cheias de memórias afectivas. “É por aí que estou a caminhar”, conclui.

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