Uma das mais antigas modalidades desportivas e, também, uma das mais instintivas. Qualquer criança, de todo o mundo, que pegue num objecto semelhante a uma espada, praticará a sua versão pessoal de esgrima. Popularmente conhecida como “o xadrez jogado à velocidade da luz”, promove o desenvolvimento equilibrado do praticante, em termos físicos, intelectuais e emocionais, e é também usada como terapia de múltiplos distúrbios, da hiperatividade a vários tipos de autismo.
1. A esgrima é um permanente desafio intelectual, em que os praticantes desenvolvem a capacidade de resposta a estímulos inesperados, o equilíbrio, os reflexos e a postura.
2. São três as armas usadas na prática da esgrima: Florete, Sabre e Espada. O Florete só toca de ponta, no tronco e costas do opositor, tendo prioridade o atleta que primeiro inicia o ataque. O Sabre pode tocar de ponta, gume e contra-gume, sendo válidos os toques da cintura para cima, igualmente com prioridade para quem inicia o ataque. A espada só toca de ponta, em todo o corpo do oponente, valendo quem toca primeiro.
3. O equipamento de esgrima foi desenvolvido para garantir elevadíssimos níveis de segurança. A máscara e o fato são muito resistentes, enquanto as lâminas são virtualmente inquebráveis. O objetivo é assegurar que os praticantes não corram quaisquer riscos.
4. A esgrima pode começar a ser praticada com qualquer idade e não tem como objectivo único a competição. Se nos mais jovens a modalidade pode ser vista como uma parte integrante do processo evolutivo, nos mais velhos é uma excelente prática para manter a forma e a agilidade, tanto mental como física.
5. A ideia de que a esgrima é uma modalidade unilateral está completamente errada já que se é verdade que o braço armado desempenha um papel primordial, na realidade todo o corpo é envolvido nos movimentos para garantir um equilíbrio permanente do praticante.