João Paulo Sousa, apresentador e cara conhecida do público, divide o seu tempo entre a televisão e a rádio com a missão de animar e fazer companhia aos portugueses. Para a sua boa-disposição característica, contribuem no seu dia-a-dia os dois patudos, Freddy e Phoebe, um gato e uma cadela sem os quais “a casa fica vazia”.
Freddy foi “a melhor prenda de casamento” que João Paulo Sousa recebeu. Habituado a animais desde pequeno, tendo vivido a infância no campo entre galinhas, ovelhas, porcos, coelhos e cabras, rapidamente ficou encantado com este gato “meigo para toda a gente” que visita. “Mesmo que nunca tenha visto a pessoa antes, se alguém o agarrar e o pegar ao colo, ele fica”, garante João Paulo Sousa.
Três anos depois da chegada de Freddy, o apresentador viu Phoebe em casa dos tios, uma das bebés da ninhada acabada de nascer. “Não resisti”, confessa, comentando que “já há muitos anos que os tios têm estes cães pequenos com que brincou na infância e adolescência”. Phoebe integrou-se bem na família, mas a amizade com Freddy demorou a consolidar-se. “O gato não achou muita piada quando ela chegou, mas hoje em dia brincam e gostam um ao outro. O maior problema são os ciúmes que a cadela tem de ver o Freddy perto de nós”, conta João Paulo Sousa.
Freddy e Phoebe são o oposto um do outro. “A Phoebe só quer correr e brincar, o Freddy quer festas e dormir”, descreve o apresentador, que destaca como momento preferido o chegar a casa. “A Phoebe faz uma festa. Cada vez que vamos à rua, e pode ser apenas para ir à reciclagem, ela festeja o nosso regresso como se não nos visse há um ano”, diz. Já o gato “está mais na vida dele, é como um adolescente que às vezes fica no quarto o dia todo. Mas adoro que ele venha sempre dormir connosco”, revela João Paulo Sousa, acrescentando que isso não acontecia, obviamente, com os animais que tinha na casa de campo.
Uma família completa com os dois patudos que ajudam a “preencher a casa. Quando eles não estão a casa fica vazia e fica um silêncio triste”, diz o apresentador, apontando que “há pessoas que não sabem o quanto os animais vão melhorar a sua vida e fazer parte dela e outras que não sabem cuidar de animais e acham que lhes atrapalha a vida tirar cinco minutos para os levar à rua ou brincar com eles. O amor resolve tudo”, frisa.
Sobre o abandono de animais, não consegue sequer conceber o conceito e empenha-se para ser um exemplo de activismo por essa causa. “Mexe comigo… não consigo mesmo entender o que vai na cabeça de alguém que abandona ou maltrata animais, é muito cruel! Ninguém deve ter animais por impulso ou capricho. Se não têm as condições para os ter, nem tempo ou amor para lhes dar, não tenham animais”, atira, dizendo que “tem aprendido que o melhor a fazer é dar o exemplo. Como ser humano e alguém com seguidores nas redes sociais, o que faço é passar a mensagem de como os meus animais melhoram a minha vida. Por mais pequeno que seja o contributo, se mudar uma pessoa, já fiz um bom trabalho”, refere.