Português de gema mas com sangue moçambicano, sul-africano e indiano, Tarik Chand é o rosto por detrás do projeto I Choose Positivity (ICP), uma plataforma digital que pretende levar as pessoas a uma escolha consciente por uma vida mais harmoniosa. A dança agarrou-o desde cedo, quando se deixou fascinar pelo breakdance e pelos movimentos do Usher, mas foi através da representação que alcançou a fama. Ex-Moranguito, entrou na 8.ª temporada da série juvenil, como o indiano Javi, integrando um dos elencos mais diversos da história da televisão portuguesa até então. Dançou em videoclipes de David Carreira, HMB e tantos outros, consolidou os conhecimentos na área com experiência pelo mundo fora e a pandemia fê-lo regressar a Portugal, e à Jazzy Dance Studios, o local escolhido para esta entrevista, onde coreografa e dá aulas, ao mesmo tempo que concilia uma semana de trabalho com a equipa ICP e o mais recente trabalho como consultor de investimentos. Afinal, Tarik Chand “não fecha portas” às oportunidades inesperadas da vida, nem a estas 10 perguntas que nunca lhe fizeram.
- O que é viver em pleno?
Viver em pleno é ter paz de espírito, saber que tudo está em harmonia e me identifico com o que estou a viver.
- Que dom trazes contigo?
O dom de criar pontes entre as pessoas. Acontece-me com muita frequência juntar pessoas que não se conhecem, aparentemente não têm pontos em comum mas depois alcançam resultados juntas.
- Quando foi a última vez que fizeste algo pela primeira vez?
Sinceramente? Não me lembro.
- O que te ampara nos dias difíceis?
Saber que tenho um tecto, comida na mesa e que as pessoas à minha volta estão bem e em paz.
- Que objectos salvavas num incêndio?
O meu telemóvel! (Risos) É difícil, sei lá, hoje em dia dá para pedir segundas vias de quase tudo.
- O que as pessoas mais te dizem?
Oiço muito que sou uma pessoa tranquila, boa vibe.
- Quando te surpreendes a ti próprio?
Quando paro para pensar nas coisas que já fiz. Não o faço com muita frequência, mas quando paro, apercebo-me que já fiz uma data de coisas que nem tinha noção que já tinha feito.
- O que não suportas nem toleras?
Falta de respeito. No geral, até tenho uma boa tolerância, mas a falta de respeito pelo próximo, quando as pessoas não respeitam os limites dos outros, irrita-me.
- Que pessoa, viva ou morta, convidarias para jantar se o sim fosse assegurado?
Gostava de ter um tête-à-tête com o Barack Obama. Ao ouvir a história dele, as entrevistas que deu, é uma pessoa que me fascina e gostava de ter um momento à conversa com ele.
- O que gostavas que te perguntassem?
Uma pergunta que devia ser mais normalizada é ‘Como é que te sentes hoje?’. Perguntar com a intenção de ouvir e não só para responder. Acho que era capaz de fazer toda a diferença.
Queres conhecer a equipa I Choose Positivity? Vê a conversa que tivemos com eles!